Perfil das alterações colpocitológicas no rastreio de câncer de colo uterino nos últimos dez anos em um hospital universitário

Caroline Alves de Oliveira Martins,Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães, Fernanda Lopes do Nascimento, Helena Lobato Serrano, Maryana Caetano da Silva de Oliveira, Nathaly Caroline Arbigaus

Jornal Brasileiro de Ginecologia(2022)

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摘要
Introdução: O câncer de colo uterino é o terceiro tipo mais frequente no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). As lesões precursoras podem ser rastreadas com o do exame colpocitológico. Os possíveis resultados alterados vão determinar um risco específico de confirmação histológica das lesões, demandando seguimento ou encaminhamento para investigação. Objetivo: Avaliar a prevalência de cada alteração colpocitológica em mulheres atendidas em um hospital universitário nos últimos dez anos e comparar com a prevalência observada na população geral. Materiais e métodos: Estudo observacional retrospectivo transversal, no qual fizemos cálculo da prevalência de cada possível alteração e um teste estatístico Z para comparar as proporções com os dados da população geral descritas nas Diretrizes Brasileiras para Rastreamento do Câncer de Colo Uterino. Resultados e conclusão: Foram encontradas 1.007 colpocitologias alteradas em nove anos. Os dados de 2016 e 2017 ainda não foram registrados. Encontramos 37,93% de laudos de células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US), 9,83% de células escamosas atípicas de significado indeterminado, não podendo se excluir lesão de alto grau (ASC-H), 8,54% de células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (AGC-US) e células glandulares atípicas de significado indeterminado, não se podendo excluir lesão de alto grau (AGC-H), 1,29% de células de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas (AOI-US) e células de origem indefinida, não se podendo excluir lesão de alto grau (AOI-H), 28,1% de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), 9,04% de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL), 1,69% de HSIL, não se podendo excluir microinvasão, 1,69% de carcinoma escamoso invasor, 1,99% de adenocarcinoma in situ e invasor. Observamos diferença com significância estatística entre os valores de ASC-US, AGC, AOI, HSIL não podendo excluir microinvasão, carcinoma escamoso invasor e adenocarcinoma in situ/invasor e os valores relatados para a população brasileira. Observamos maior prevalência de colpocitologias AGC, AOI, HSIL não podendo excluir microinvasão, carcinoma escamoso invasor, adenocarcinoma in situ/invasor e menor prevalência do ASC-US. Estudos posteriores são necessários para avaliar o perfil das pacientes atendidas neste hospital e as variáveis que podem explicar essas discrepâncias.
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