Fatores preditivos de mortalidade em pacientes com fratura de pelve e instabilidade hemodinâmica submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve

VINICIUS CORDEIRO FONSECA,CARLOS AUGUSTO METIDIERI MENEGOZZO, JULIANA MYNSSEN DA FONSECA CARDOSO,CELSO OLIVEIRA BERNINI,EDIVALDO MASSAZO UTIYAMA, RENATO SÉRGIO POGGETTI

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões(2022)

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摘要
RESUMO Introdução: nas últimas décadas, tem sido difundida a técnica de tamponamento pélvico extraperitoneal, porém ainda existem poucos estudos. Decidiu-se analisar os resultados do tamponamento extraperitoneal de pelve, em pacientes com fratura pélvica e choque, com objetivo de identificar fatores preditivos de mortalidade. Métodos: foi realizada revisão do prontuário dos pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve. Foram analisadas as características dos pacientes, dados do atendimento pré-hospitalar e na sala de emergência, classificação da fratura, presença de lesões associadas, exames laboratoriais e de imagem, dados relativos ao tamponamento, e outros procedimentos realizados, complicações, parâmetros hemodinâmicos e quantidade de hemoderivados transfudidos. Resultados: foram analisados os dados de 51 pacientes, com sinais de choque desde o atendimento pré-hospitalar, presença de acidose, elevado déficit de bases e lactato arterial. Houve alta prevalência de lesões graves associadas, requerendo múltiplos procedimentos cirúrgicos. A incidência de coagulopatia foi 70,58% e mortalidade 56,86%. O grupo de pacientes não sobreviventes apresentou idade e intubação orotraqueal pré-hospitalar maiores, e escores na escala de coma de Glasgow menores (p<0,05). O mesmo grupo apresentou, antes e após o tamponamento extraperitoneal de pelve, parâmetros hemodinâmicos menores de pressão arterial média, pH, déficit de bases e hemoglobina, e maior de lactato arterial (p<0,05). O grupo de pacientes não sobreviventes recebeu mais concentrados de hemácias, plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas nas 24h seguintes ao tamponamento extraperitoneal de pelve (p<0,05). Conclusão: idade e o excesso de bases são fatores preditivos independentes de mortalidade em pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve.
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