Biossensores eletroquímicos em tiras de aço inoxidável com deposição de antimônio para detecção de ureia

A insuficiência cardíaca congestiva, a desidratação severa e a pressão alta são algumas complicações relacionadas a doenças renais que afetam a população mundial, podendo ser relacionada com os níveis de ureia no corpo. O procedimento tradicional usado para diagnosticar a taxa de ureia no corpo envolve métodos invasivos de análises clínicas que requerem tempo para a obtenção de um resultado. Os biossensores são uma alternativa promissora para diagnosticar a taxa de ureia de forma rápida, precisa, de baixo custo e com o mínimo de invasões. Sendo assim, o estudo desenvolverá um biossensor eletroquímico utilizando tiras de aço inoxidável com deposição de antimônio revestida com diferentes membranas poliméricas (quitosana e acetato de celulose) para a detecção da ureia. Foram avaliadas as propriedades de sensibilidade, faixa de linearidade, período de estabilidade, seletividade, repetibilidade e reprodutibilidade dos biossensores. Constatou-se que foram sensíveis à ureia com período de estabilidade inferior a 150 segundos, faixa de resposta linear entre 0 - 10 mmol/mL e seletividade em presença de creatinina. Em relação a repetitivamente e reprodutibilidade os preparados com membranas de acetato de celulose possuem uma melhor uniformidade. O estudo mostra que os biossensores desenvolvidos com acetato de celulose e quitosana, são eficazes e representativos em uma considerável faixa de concentração de ureia.