Prematuridade extrema em uma unidade pública de referência: morbidade, viabilidade e mortalidade

Patrícia Fabiane Monteiro Laranjeira,Vanessa de Carla Batista dos Santos, Janaína da Silva Nogueira, Ana Clara Monteiro Laranjeira,Gabriel Monteiro Amorim,Rafael Monteiro Laranjeira,Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa

Research, Society and Development(2022)

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摘要
O nascimento prematuro é um problema de saúde pública, pela elevada mortalidade e pelo risco de deficiências graves ao longo da vida. O objetivo foi avaliar a morbidade e a mortalidade numa maternidade de alto risco e conhecer o limiar de viabilidade. A amostra foi selecionada em quatro estágios: identificação, seleção, estratificação dos prematuros por idade gestacional e peso de nascimento e preenchimento de formulário estruturado. Foram avaliados neonatos até 31 semanas que tiveram desfecho óbito, no período de agosto de 2015 a agosto de 2020, através de levantamento retrospectivo, baseado na análise descritiva de variáveis relacionadas à gestação, ao parto e ao recém-nascido. Foram descritos percentuais absolutos e relativos para as variáveis categóricas e cálculo de média, mediana e desvio-padrão, valor mínimo e máximo para as quantitativas contínuas. A maioria dos neonatos tinha baixa idade gestacional (56,3%), extremo baixo peso (39,8%) e sofreu asfixia (38,7%). As principais morbidades foram a síndrome do desconforto respiratório (100%) e a sepse (40,6%). O óbito atingiu 55,9% dos prematuros extremos. A mortalidade variou de 26% com 31 semanas a 100% com 22 semanas, a maioria (56,3%) entre 22 e 27 semanas. Dos 266 óbitos, 25 (9,3%) ocorreram na sala de parto e 237 (89%), na unidade neonatal. O índice de mortalidade precoce foi de 0,77 óbitos por 1.000 nascidos-vivos e o tardio, de 0,22 óbitos por 1.000 nascidos-vivos. O limite de viabilidade encontrado foi de 28 semanas. O óbito, além das características fetais, sofreu a influência de uma série de fatores passíveis de intervenção.
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