Prevalência e fatores associados à prática de atividade física por pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana atendidos em serviço de referência

Edjane Silva Araujo,Claudia Regina de Andrade Arrais, Ana Luisa Duarte Cantanhede,João Victor da Cunha Silva, Cindy Lima Pereira, William Pereira Santos, Nilviane Pires Silva Sousa,Allan Kardec Barros

Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis(2021)

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摘要
Introdução: A prática de atividades físicas por pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana tem sido recomendada reiteradamente na literatura médica. Tal medida não farmacológica mostra-se eficaz na prevenção e no tratamento de quadros clínicos de dislipidemia, lipodistrofia e resistência à insulina associados tanto à ação do vírus quanto aos efeitos adversos da terapia antirretroviral. No entanto, estima-se que apenas 50,7% das pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana estejam em conformidade com as diretrizes de exercícios físicos recomendadas. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à prática de atividades físicas em pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo formado por 276 pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em terapia antirretroviral, atendidos no Serviço Ambulatorial Especializado de um município do interior do Maranhão durante o ano de 2018. As variáveis analisadas foram prática de atividades físicas, sexo, idade, peso e escore de risco de Framingham. Classificou-se a amostra em dois grupos: praticantes e não praticantes de atividade física. Para a análise estatística utilizou-se o software SPSS® versão 19.0. Os resultados foram considerados significativos se p <0,05. Resultados: Entre os participantes do estudo, 44,6% (n=123) eram mulheres e 55,4% (n=153) eram homens. Ademais, desse contingente total de pacientes, 67% (n=185) eram não praticantes de atividades físicas e, desses, 91,4% (n=169) possuíam baixo risco de eventos cardiovasculares, segundo escore de risco de Framingham, e 8,6% possuíam risco moderado e alto. O grupo praticante de atividades físicas apresentou menor mediana na variável idade [37 (31–45) anos, p=0,004] e maior mediana na variável peso [68 (60–77,5) kg, p=0,015]. Entre os praticantes de atividades físicas, houve uma alta prevalência de risco baixo, onde 98,9% (n=90) apresentaram risco baixo e apenas 1,1% (1) de risco moderado e alto. Conclusão: A ausência da prática de atividades físicas é prevalente entre pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana e estes estão mais associados ao moderado e alto risco de eventos cardiovasculares. Nesse sentido, é essencial que a equipe do Serviço Ambulatorial Especializado priorize ações que influenciem a prática de atividades físicas a fim de evitar morte precoce por doença cardiovascular.
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