Perfil da expressão de terra e proteínas teloméricas na leucemia mielóide aguda e aumento da taxa de apoptose em linhagens celulares de leucemia mielóide aguda com a diminuição de terra

Lfb Catto,Flavia S. Donaires, Alp Santos, Dmc Fantacini, Maria Florencia Tellechea, BS Telho,Baa Santana,Rodrigo T. Calado

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2021)

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摘要
TERRA (do ingles telomeric repeat-containing RNA) e um RNA longo nao-codificante transcrito a partir das regioes subtelomericas e telomericas. Os transcritos de TERRA possuem sequencias repetidas em tandem ricas em Guanina oriundas das sequencias telomericas TTAGGG e formam hibridos de DNA:RNA nas regioes telomericas denominados R-loops. A alta expressao de TERRA e a formacao de R-loops promove dano ao DNA telomerico e, consequente, encurtamento telomerico. TERRA participa de um mecanismo de feedback que depende do ciclo celular e do comprimento telomerico. Em telomeros longos, os R-loops sao degradados pelas enzimas RNaseH1 e RNaseH2 antes da replicacao telomerica, o que permite o alongamento telomerico a partir da telomerase. Em tolemeros criticamente curtos, essas enzimas nao sao recrutadas, ocorre acumulo de R-loops, estresse replicativo e ativacao de vias de reparo dirigido por homologia. Essas vias promovem alongamento telomerico por via alternativas a telomerase. As leucemias mieloides agudas (LMAs) sao caracterizadas pela expansao de celulas mieloides imaturas e insuficiencia da medula ossea. Atualmente, as LMAs sao classificadas em 6 grandes grupos: 1) LMAs com alteracoes citogeneticas recorrentes; 2) LMAs relacionadas a terapia; 3) LMAs relacionadas a alteracoes Mielodisplasicas; 4) LMAs sem outra especificacao; 5) Sarcoma mieloide e 6) proliferacao mieloide relacionada a Sindrome de Down. Como exposto anteriormente, o acumulo de TERRA em telomeros curtos desencadeia, indiretamente, vias de reparo homologo que podem promover alongamento telomerico independente de telomerase. Comprimento telomerico curto e uma caracteristica de blastos na LMA. O objetivo do presente estudo foi determinar a contribuicao de TERRA para a leucemogenese na LMA. Para isso, a dinâmica telomerica e a expressao de TERRA foram investigadas em celulas leucemicas de medula ossea de pacientes ao diagnostico e em linhagens de LMA. A RNaseH1 foi superexpressa em linhagens com alta expressao de TERRA e telomero curto para verificar se ha aumento da taxa de apoptose. Oitenta e oito pacientes foram utilizados na analise final. A media de idade foi de 43 anos, sendo a relacao M:F de 1:1. O diagnostico de LMA foi categorizado conforme a atualizacao da OMS de 2016, sendo: Leucemia promielocitica aguda, 23/88 pacientes; LMA com t(8;21)(q22;q22.1), RUNX1-RUNX1T1, 9/88 pacientes; LMA com t(16;16)(p13.1;q22), CBFB-MYH11, 3/88 pacientes; LMA com NPM1 mutado, 11/98 pacientes, LMA com mutacao bialelica do CEBPA, 2/88 pacientes; LMA sem outra especificacoes, 40/88 pacientes. A taxa de resposta completa apos a primeira inducao (IR) foi de 55,6%, de resposta parcial foi de 5,6%. Seis pacientes foram refratarios a IR, 6,8% dos pacientes. Os dados de expressao de TERRA 10q, 15q, 20q, XqYq, XpYp, 17p, ATRX, RNaseH1, RNaseH2, TERT, TRF2 obtidos por RT-qPCR e comprimento telomerico realizados por PCR foram normalizados e utilizados para realizar a hierarquizacao por cluster atraves do calculo por distância euclidiana. As leucemias foram classificadas em 4 clusters, denominados HCL1-4 (figura 1). O grupo 2 destaca-se pela alta expressao de TERRA e baixa expressao de ATRX, RNaseH1, RNaseH2, TERT, TRF2 e alta expressao TERRA 10q, 15, 20q e XqYq. O ensaio com MTT demonstrou que as linhagens nas linhagens NB4 (linhagem de leucemia promielocitica) e THP-1 (linhagem de leucemia mieloide aguda com diferenciacao monocitica) que superexpressao RNaseH1 sao mais susceptiveis a citarabina do que aquelas transfectadas com vetor vazio.
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