QM 02. Efeitos do ácido α-eleosteárico nas propriedades físico-químicas das membranas de dimiristoilfosfatidilcolina

Alessandro Oliveira de Moraes Nogueira,Robson Simplicio de Sousa,Christian Mallmann, Viviane Gobel Marques, Rosilene Maria Clementin, Vânia Rodrigues de Lima

Journal of Basic and Applied Pharmaceutical Sciencies(2015)

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摘要
Introducao: O acido α-eleostearico (α-ESA) e um acido graxo conjugado que exibe potencial antioxidante. A potencializacao deste efeito pode ser alcancada atraves da incorporacao do α-ESA em lipossomos. Existem poucos estudos na literatura que tratam sobre a interacao acido graxos-membranas. Objetivo: Este trabalho visa estudar as propriedades antioxidantes de lipossomos de asolecitina de soja (ASO) na presenca de α-ESA atraves de ensaios de peroxidacao lipidica; caracterizar a sua dinâmica atraves de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Ressonância Magnetica Nuclear (RMN), Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC) e ensaios de turbidez. Metodologia: Os lipossomos (150 mg/mL) foram preparados na ausencia e presenca do α-ESA (0-22,5 mg/mL) atraves do metodo de hidratacao de vesicula; o ensaio de peroxidacao lipidica foi obtido pelo metodo de substâncias que reagem ao acido tiobarbiturico (TBARS); os espectros de FTIR foram obtidos por uma media de 50 scans, com uma resolucao de 2 cm-1 e na faixa de frequencia de 400-4000 cm-1; as curvas de DSC foram obtidas usando-se uma taxa de aquecimento de 1°C/min, com variacao de temperatura de 10-60°C, tendo como referencia um celula de aluminio vazio; as medidas de T1 de RMN foram obtidas a 60 MHz por sequencia de pulsos de recuperacao da inversao a 23°C; os ensaios de turbidez foram realizados a 400 nm em aparelho de UV-visivel. Resultados e discussao: Os resultados de TBARS indicaram que o α-ESA foi eficiente contra a acao oxidante do radical hidroxila, reduzindo o dano em 77% quando na concentracao de 22,5 mg/mL. Na regiao polar lipidica, os dados de FTIR mostraram que o α-ESA reduziu a largura de banda do ν PO2- em 2 cm-1; isto indica que o α-ESA causou uma diminuicao na dinâmica deste grupo; os valores de T1 de RMN de 1H da colina (3,2 ppm) aumentaram 30% na presenca do α-ESA, indicando que este ordena a regiao polar do lipossomo. Na regiao interfacial, o α-ESA reduziu os valores da largura da banda de FTIR do ν C=O lipidico em 11%, ordenando assim esta regiao. Nos grupos apolares, as bandas de FTIR de ν CH2 alargaram em 13% na presenca de α-ESA; este tambem reduziu em 20% os valores de turbidez de ASO . Estes resultados demostram um efeito de desordem do sistema. Esta desordem tambem e confirmada por dados de DSC, onde observou-se que o α-ESA reduziu em 53% o valor da variacao de entalpia do ASO. Conclusao: O efeito de ordenamento na regiao polar da membrana induzido pelo α-ESA pode restringir a difusao dos radicais livres no lipossomo. Por outro lado, o efeito de desordem apresentado na regiao hidrofobica do lipidio pode facilitar a interacao do radical livre com o α-ESA, podendo este ser um de seus mecanismos antioxidantes secundarios.
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