Diferenciais de raça/cor da pele em anos potenciais de vida perdidos por causas externas

Revista De Saude Publica(2009)

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摘要
OBJETIVO: As mortes por causas externas representam um dos mais importantes desafios para a saude publica, sendo a segunda causa de obito no Brasil. O objetivo do estudo foi analisar os diferenciais de mortalidade por causas externas segundo raca/cor da pele. METODOS:Estudo descritivo realizado em Salvador (BA), com 9.626 registros de obitos por causas externas entre 1998 e 2003. Dados foram obtidos do Instituto Medico Legal e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. O indicador potenciais de vida foi utilizado para identificar diferenciais entre grupos etarios, de raca/cor da pele e sexo. RESULTADOS: As mortes por causas externas determinaram perda de 339.220 anos potenciais de vida, dos quais 210.000 foram devidos aos homicidios. Individuos negros morreram em idades mais precoces e perderam 12,2 vezes mais anos potenciais de vida devido a mortes por homicidio que individuos brancos. Embora a populacao negra (pardos e pretos) fosse tres vezes maior que a populacao branca, o numero de anos perdidos daquela foi 30 vezes superior. A populacao de pretos era 11,4% menor que a populacao branca, mas apresentou anos perdidos quase tres vezes mais. Mesmo apos a padronizacao por idade, mantiveram-se as diferencas observadas no indicador de anos potenciais perdidos/100.000 hab e nas razoes entre estratos segundo raca/cor. CONCLUSOES: Os resultados mostram diferenciais na mortalidade por causas externas segundo raca/cor da pele em Salvador. Os negros tiveram maior perda de anos potenciais de vida, maior numero medio de anos nao vividos e morreram, em media, em idades mais precoces por homicidios, acidentes de trânsito e demais causas externas.
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