Diabetes na população indígena adulta brasileira: uma revisão integrativa

Os indígenas brasileiros, em contato com a população não indígena, apresentam em transição nutricional e epidemiológica que reflete na taxa de prevalência do diabetes mellitus desses povos originários. Este estudo objetiva analisar a produção científica sobre a prevalência de diabetes mellitus tipo 2 na população indígena adulta. A revisão integrativa foi elaborada conforme o relatório de pesquisa PRISMA, considerando um recorte temporal entre os anos de 2011 e 2022 nas bases de dados da LILACS, CINAHL, Scopus, Embase e PubMed/MEDLINE. Identificaram-se 319 artigos, dos quais 14 atenderam aos critérios de inclusão. A prevalência de diabetes entre indígenas adultos variou de 3,0% a 24,9%, com média de 10,5%. Em suma, foi observada uma grande variabilidade na prevalência entre indígenas brasileiros, sendo aproximada da população em geral. Portanto, sugerem-se novos estudos com foco nesta população, para conhecer outras vertentes, como: autocuidado, diagnóstico precoce e outros fatores associados ao diabetes mellitus tipo 2.