Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Diagnóstico e Tratamento de Pacientes com Cardiomiopatia da Doença de Chagas

José Antônio Marin‐Neto,Anis Rassi, Gláucia M. Moraes Oliveira,Luís Cláudio Lemos Correia,Alberto Novaes Ramos,Alejandro Marcel Hasslocher‐Moreno, Alejandro Luquetti Ostermayer, Andréa de Sousa Silvestre de Silvestre Sousa,Ângelo Amato Vincenzo de Paola, Antonio Carlos Sobral de Sousa,Antônio Luiz Pinho Ribeiro, Dalmo Correia Filho, Dilma do Socorro Moraes de Souza,Edécio Cunha-Neto,Félix José Alvarez Ramires,Fernando Bacal, Maria do Carmo Pereira Nunes,Martino Martinelli Filho,Maurício Scanavacca,Roberto Magalhães Saraiva, Wilson Alves de Oliveira Júnior, Adalberto M. Lorga-Filho, Adriana De Jesus Benevides de Almeida Guimarães, Adriana Lopes Latado Braga,Adriana Sarmento de Oliveira, Alvaro V. L. Sarabanda,Ana Yecê das Neves Pinto, André Assis Lopes do Carmo,André Schmidt,Bárbara Maria Ianni,Brivaldo Markman Filho,Carlos Eduardo Rochitte,Carolina Thé Macêdo,Charles Mady,Christophe Chevillard,Cláudio Marcelo Bittencourt das Virgens,Cleudson Nery de Castro,Constança Britto,Cristiano Pisani,Daniela Do Carmo Rassi, Dario C. Sobral Filho,Dirceu Rodrigues Almeida,Edimar Alcides Bocchi,Evandro Tinoco Mesquita,Fernanda De Souza Nogueira Sardinha Mendes, Francisca Tatiana Pereira,Gilberto Marcelo Sperandio da Silva,Giselle de Lima Peixoto,Gustavo Glotz de Lima,Henrique Horta Veloso,Henrique Turin Moreira, Hugo Bellotti Lopes,Ibraim Masciarelli Francisco Pinto,João Carlos Pinto Dias, João Marcos Bemfica, João Paulo Silva-Nunes,José Augusto Barreto‐Filho,José Francisco Kerr Saraiva,Joseli Lannes-Vieira,Joselina Luzia Menezes Oliveira,Luciana Armaganijan,Luíz Cláudio Martins,Luiz Henrique Conde Sangenis, Marco Paulo Barbosa,Marcos Antônio Almeida-Santos, Marcos Vinicius Simões, Maria Aparecida Shikanai‐Yasuda,Maria da Consolação Vieira Moreira,Maria de Lourdes Higuchi, Márcia Regina Pereira Monteiro,Mauro Felippe Felix Mediano,Mayara Maia Lima, Maykon T. Oliveira,Minna Moreira Dias Romano, Nadjar Nitz, Paulo de Tarso Jorge Medeiros,Renato Vieira Alves,Ricardo Alkmim Teixeira,Roberto Coury Pedrosa,Roque Aras, Rosália Morais Tôrres,Rui Póvoa, Sérgio Gabriel Rassi,Sérgio Salles Xavier,Sílvia Marinho Martins Alves, Suelene B. N. Tavares,Swamy Lima Palmeira, Telêmaco Luiz da Silva, Thiago Da Rocha Rodrigues, Vagner Madrini,Veruska Maia da Costa,Walderez Ornelas Dutra

SciELO (SciELO Preprints)(2022)

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摘要
Esta diretriz teve como objetivo principal atualizar os conceitos e formular as normas de conduta e evidências científicas que as suportam, quanto ao diagnóstico e tratamento da CDC, com especial ênfase na base de racionalidade que a embasou. A DC no século XXI mantém padrão epidemiológico de endemicidade em 21 países da América Latina. Investigadores e gestores de países endêmicos e não endêmicos indigitam a necessidade de se adotarem políticas abrangentes, de saúde pública, para controle eficaz da transmissão inter-humanos da infecção pelo T. cruzi, e obter-se nível otimizado de atendimento aos indivíduos já infectados, com foco em oportunização diagnóstica e terapêutica. Mecanismos patogênicos e fisiopatológicos da CDC foram revisitados após atualização aprofundada e ficou bem consolidada a noção de que necrose e fibrose sejam estimuladas pela persistência parasitária tissular e reação imune adversa, como mecanismos fundamentais, coadjuvados por distúrbios autonômicos e microvasculares. Alguns deles recentemente constituíram alvos potenciais de terapêuticas. A história natural das fases aguda e crônica foi revista, com realce para a transmissão oral, a forma indeterminada e as síndromes crônicas. Metanálises recentes de estudos observacionais estimaram o risco de evolução a partir das formas aguda e indeterminada e de mortalidade após instalação da cardiomiopatia crônica. Condutas terapêuticas aplicáveis aos indivíduos com a FIDC foram abordadas especificamente. Todos os métodos para detectar alterações estruturais e/ou funcionais com variadas técnicas de imageamento cardíaco também foram revisados, com recomendações de uso nos vários cenários clínicos. Estratificação de risco de mortalidade fundamentada no escore de Rassi, com estudos recentes de sua aplicação, foi complementada por métodos que detectam fibrose miocárdica. A metodologia atual para diagnóstico etiológico e as consequentes implicações do tratamento tripanossomicida mereceram enfoque abrangente e aprofundado. Também o tratamento de pacientes em risco ou com insuficiência cardíaca, arritmias e eventos tromboembólicos, baseado em recursos farmacológicos e complementares, recebeu especial atenção. Capítulos suplementares subsidiaram as condutas aplicáveis a diversos contextos especiais, entre eles o da co-infecção por T. cruzi/HIV, risco durante cirurgias, em grávidas, na reativação da infecção após transplante cardíacos, e outros. Por fim, dois capítulos de grande significado social, abordando a estruturação de serviços especializados para atendimento aos indivíduos com a CDC, e revisando os conceitos de cardiopatia grave e suas implicações médico-trabalhistas completaram esta diretriz.
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