Idosos portadores do hiv com tuberculose no brasil: análise epidemiológica dos últimos oito anos

Carolina Lopes Bordinassi,Luiza Barreto de Carvalho, Fernanda Rocha Lacerda, Higor Braga Cartaxo

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/Objetivo: O envelhecimento populacional torna a saúde dos idosos um importante foco de atenção. Na população acima de 60 anos, chama a atenção para mudanças relativas à sexualidade, a qual vem desafiando o estereótipo tradicional da ''velhice assexuada''. Neste sentido, tem-se observado um aumento de casos de HIV nesta população, bem como de seus agravos, como a coinfecção pelo Mycobacterium tuberculosis. O objetivo do presente trabalho é analisar aspectos epidemiológicos da incidência e mortalidade de idosos portadores de HIV com tuberculose no Brasil. Métodos: estudo epidemiológico observacional, de caráter descritivo da série temporal de 2015 a 2022. Foram selecionados indivíduos HIV positivos com 60 anos ou mais, distinguindo ambos os sexos, com diagnostico para tuberculose. A coleta dos dados foi realizada mediante o programa Tabnet, disponível no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS). Resultados: Constatou-se que o total de diagnósticos de tuberculose em idosos HIV positivos no período estudado foi de 3.759, sendo 71,42% (n = 2.685) no sexo masculino e 28.58% (n = 1.074) no sexo feminino. Os anos de 2015 a 2022 tiveram, respectivamente, 370 (9,84%), 407 (10,82%), 437 (11,62%), 462 (12,29%), 497 (13,22%), 449 (11,94%), 525 (13,96%), 612 (17,53%) casos. O total de óbitos por tuberculose em idosos portadores de HIV foi de 186, sendo 71,51% do sexo masculino; os índices variaram da seguinte forma: 36, 22, 19, 22, 21, 17, 29, 20, respectivamente, referentes aos anos de 2015 a 2022. Percebeu-se, dessa forma, que houve um crescimento importante do número de diagnósticos de tuberculose em idosos portadores de HIV no Brasil no período estudado; todavia, ocorreu um decréscimo do número de óbitos por tuberculose nesta população. Houve um predomínio de 2,5 vezes do sexo masculino sobre o feminino, tanto em relação ao número de diagnósticos, quanto ao de óbitos por tuberculose. Conclusão: Diante disso, observa-se que mais estudos são necessários para verificar os fatores relacionados ao aumento do número de casos de tuberculose em idosos HIV positivos no Brasil, principalmente no sexo masculino, no intuito de que sejam levantadas medidas específicas que visem a diminuição de tais índices. Por fim, é imprescindível a investigação acerca da diminuição do número de óbitos por tuberculose nesta população, a fim de que ocorra ainda mais redução destes índices de mortalidade.
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