Carga de infecção por hepatite c no brasil após pandemia de covid-19 - uma abordagem de modelo matemático

Mário Peribañez Gonzalez, Loraine Melissa Dal-Ri,Homie Razavi, Ivane Gramkrelidze,Sarah Blach, Carlos Alberto de Albuquerque Almeida Junior,Karen Cristine Tonini, Ana Paula Maciel Gurski,Aline Almeida da Silva, Ana Cristina Garcia Ferreira,Paulo Roberto Abrão Ferreira,Draurio Barreira

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/Objetivo: Em 2016, o Brasil se comprometeu a eliminar as hepatites virais como problema de saúde pública até 2030 ao aderir à Estratégia Global do Setor de Saúde. Para estabelecer metas nacionais, o Ministério da Saúde, em parceria com a Fundação Center for Disease Analysis (CDAF), utilizou um modelo matemático com dados até 2016 para estimar a prevalência da hepatite C. O estudo apontou que 0,53% da população geral apresentava anti-HCV e que havia 632.000 pessoas com HCV-RNA+ (0,31% da população). Em 2022, os dados dessa estimativa foram atualizados para avaliar o impacto da pandemia da covid-19 no progresso do Brasil em direção à eliminação da hepatite C. Métodos: Utilizou-se a ferramenta1 The Hepatitis C Health Policy Tool, desenvolvida e disponibilizada pela CDAF. Trata-se de um modelo de Markov de progressão da doença, construído no Microsoft Excel® para quantificar o tamanho da população com vírus da hepatite C. Ele foi preenchido e calibrado usando dados epidemiológicos específicos do Brasil para prever a carga da doença em diferentes cenários. Foram inseridos dados de pessoas tratadas até o ano de 2022. Resultados: Houve uma redução de 41% na média de pessoas tratadas no triênio 2020-2022, em comparação ao triênio anterior. A prevalência estimada em 2023 foi de 510,4 mil pessoas HCV-RNA+, correspondendo a 0,24% da população. Também foi possível estimar a incidência média de 3,1 novas infecções por 100 mil habitantes e mortalidade de média de 1,3 óbitos por 100 mil habitantes entre 2016 e 2022. Conclusão: Segundo a prevalência atualizada, o Brasil já atingiu as metas de incidência e mortalidade propostos pela Organização Mundial da Saúde (até 5 novas infecções por 100 mil habitantes e até 2 óbitos por 100 mil habitantes respectivamente). No entanto, caso a redução do número de pessoas tratadas observada no período pandêmico se mantenha, em 2030, o Brasil atingiria apenas 60,8% da meta para eliminação. Portanto, para garantir que o país continue progredindo na eliminação da hepatite C, é essencial aumentar o número de diagnósticos de novas infecções e, consequentemente, intensificar o tratamento para um maior número de pessoas.
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Hepatite C Prevalência Modelagem Eliminação
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