A importância do laboratório de imuno-hematologia em tranplantes renais

RA Cardoso, R Tokuho, MM Yoshisaki, JAD Santos,TF Vieira, AD Santos, RAD Junior, V Rocha,AM Junior,CL Dinardo

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2023)

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摘要
Introdução/objetivo: Transplantes de órgãos sólidos, especificamente renais requerem vários cuidados, entre eles a compatibilidade para o sistema ABO, pois se trata de antígenos de histocompatibilidade e os receptores possuem altos títulos de isohemaglutininas ABO. Essa condição faz com que os candidatos a transplantes renais do grupo sanguíneo B, permaneçam por mais tempo na lista dos transplantes à espera do órgão compatível. Atualmente, a realidade desses pacientes está mudando, pois doadores apresentando subgrupos A2 e A2B poderão ser uma opção para o transplante, uma vez que a expressão dos antígenos A é diminuída. O objetivo deste trabalho consiste em descrever o protocolo utilizado na rotina imuno-hematológica adotada em conjunto com a equipe transplantadora da nossa instituição e enfatizar o papel do serviço de hemoterapia no acompanhamento desses possíveis transplantes A2 e A2B em receptores B. Material e métodos: A determinação ABO dos doadores e receptores de órgãos é realizada utilizando a metodologia de aglutinação em coluna automatizada (Gel teste, Erytra/Eflexis®, Grifols). Candidatos à doação de rim do grupo sanguíneo A ou AB são testados com o reagente lectina anti-A1 (Dolichos bifloris). Para os receptores do grupo sanguíneo B, é realizada a titulação das isohemaglutininas ABO, utilizando a técnica de hemaglutinação em tubos para detecção das isohemaglutininas anti-A IgM e metodologia de aglutinação em coluna para detecção das isohemaglutininas anti-A IgG. Resultados: O protocolo adotado em conjunto com a equipe transplantadora foi a determinação ABO e pesquisa de subgrupo para os candidatos a doação de rim dos grupos sanguíneos A ou AB. Candidatos A2 e A2B podem ser selecionados para transplantar receptores B. Nesses, é realizada uma titulação prévia dos anticorpos anti-A para programação de imunossupressão, trocas volêmicas e infusão de plasma, com o objetivo de diminuição dos títulos e neutralização dos anticorpos anti-A. Durante o período de troca volêmica, novas amostras pós-procedimento serão coletadas para acompanhamento da diminuição do título de anti-A. Em nosso serviço, o título de anti-A IgG aceito será igual ou menor que 16, no entanto, a equipe transplantadora de cada serviço deve estabelecer o limite aceitável. No dia do transplante nova titulação será realizada, bem como o acompanhamento do título de anti-A a cada dois dias no período pós-transplante. Discussão e conclusão: Titulação de anticorpos é um teste laboratorial que apresenta muitas variáveis, tais como diluição da amostra, hemácias utilizadas, metodologia empregada e operador técnico. No caso da titulação das isohemaglutininas ABO, outra variável importante é a diferença de concentração in vivo desses anticorpos, já que são produzidos por estímulos naturais (carboidratos) e há mistura das classes de imunoglobulinas IgG e IgM. A utilização ou não de reagentes redutores para desnaturação das IgMs (Ditiotreitol) é discutida. Diante do exposto, é essencial que o laboratório de imuno-hematologia tenha protocolos bem definidos dos testes a serem realizados e é necessária a interação entre as equipes envolvidas no transplante.
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importância,imuno-hematologia
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