ARMAZENAMENTO DE FRUTOS DE PUPUNHA (Bactris gasipaes KUNTH) EM DIFERENTES EMBALAGENS

O principal objetivo deste trabalho foi verificar a influência das embalagens no armazenamento de frutos de pupunha, visando a qualidade, vida útil e tempo de prateleira na comercialização. O estudo foi conduzido no município de Irituia, Estado do Pará. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, frutos armazenados em: caixa de papelão - T1, caixa de isopor sem cobertura - T2, bandeja de isopor com filme PVC - T3, caixa plástica com perfuração - T4 e caixa plástica sem perfuração - T5 e com parcela subdividida no tempo: 0, 3, 6 e 9 dias no pós-colheita, com cinco repetições. As variáveis analisadas foram: umidade da polpa, umidade de semente, perda de massa fresca, frutos próprio e impróprios para o consumo. Os tratamentos T3 e T5 mostraram-se pouca redução, ficando com percentual de 2,20% no final do experimento. Quanto à umidade da polpa e de semente, o tratamento T5 foi o que teve maior umidade de polpa e de semente, igualmente com os frutos armazenados nas embalagens T3 e T4, sendo essas as que apresentaram uma menor perda de massa e maior quantidade de fungos, a umidade baixou ao longo do armazenamento. Os frutos do tratamento T1 e T2 obtiveram pouca umidade tanto de polpa quanto de semente. Os que mais conservaram frutos próprios para o consumo foram os tratamentos T1 e T4 com 90% aceitável para ser comercializado, no entanto, as embalagens Isopor + filme PVC e Caixa Plástica sem perfuração tiveram o maior percentual de frutos impróprios para ser consumido, ficando com um percentual acima de 50% com frutos adoecidos. Esses resultados se relacionam ao ambiente de armazenamento sem refrigeração o qual o experimento foi submetido, com uma variação de temperatura de 25°C a 30°C.