Endometrial gene expression and reproductive failures

Current rates of permanent pacemaker implantation (PPMI) after transcatheter aortic valve implantation (TAVI) range between 3.4% and 25.9%. PPMI is associated with a worse prognosis. A lower valve implantation depth is associated with an increased risk of conduction disturbances. Theoretically, cusp-overlap projection (COP) has the potential to enable higher valve deployment.To compare the 30-day PPMI incidence post-TAVI using self-expanding valves according to the fluoroscopic guidance technique.This retrospective single-center study assessed consecutive patients undergoing TAVI with CoreValve™ valves between April 2019 and November 2021, grouped according to the fluoroscopic guidance technique (COP vs. coplanar implantation technique [CIT]).A total of 122 patients were included, predominantly women (52.5%), with a mean age of 81.6±5.5 years. COP was used in 49.2% of the sample. The CIT group had a significantly higher prevalence of previous beta-blocker use (p<0.01), lower baseline left ventricular ejection fraction (p=0.04) and a higher EuroSCORE II (p=0.02). The 30-day PPMI rate was 27.9% (n=34), with no significant difference between the COP and CIT groups (26.7% vs. 29.0%, p=0.77). Complete atrioventricular block was the main cause (38.5%). Likewise, mean fluoroscopy time (p=0.14) and contrast volume (p=0.35) used were similar between the two groups. Radiation dose was lower in the COP group (p=0.02). There was no significant difference between post-TAVI grades III and IV aortic valve regurgitation (p=0.27) and there were no cases of periprocedural acute coronary occlusion.This study shows that the COP technique, although safe and not associated with increased complexity, did not significantly reduce the 30-day PPMI rate compared to the traditional CIT view.Atualmente, a prevalência de implantação de pacemaker permanente (PPMI) após colocação de válvulas aórticas percutâneas (VAP) varia entre 3,4-25,9%, estando tal necessidade associada a um pior prognóstico. A implantação baixa da prótese valvular determina um maior risco de desenvolvimento de distúrbios de condução. A técnica angiográfica de implantação da VAP baseada na sobreposição de cúspides (COP) possibilita teoricamente a libertação mais alta da prótese.Comparar a prevalência de PPMI aos 30 dias pós-VAP com válvulas autoexpansíveis, de acordo com a técnica fluoroscópica usada aquando da implantação.Estudo retrospetivo e unicêntrico baseado na análise de doentes consecutivamente submetidos a VAP com CoreValveTM entre abril de 2019 e novembro de 2021, dicotomizados de acordo com a técnica de fluoroscópica usada aquando da implantação protésica (COP versus técnica coplanar padrão - CIT).Foram incluídos 122 doentes, predominantemente mulheres (52,5%), com uma idade média de 81,6±5,5 anos. A técnica COP foi utilizada em 49,2% da amostra. O grupo em que foi aplicada a CIT apresentou uma prevalência significativamente maior de uso prévio de betabloqueador (p<0,01), menor fração de ejeção ventricular esquerda basal (p=0,04) e maior EuroSCORE II (p=0,02). A prevalência de PPMI 30 dias pós-VAP foi de 27,9% (n=34), sem diferença significativa entre os grupos COP e CIT (26,7% versus 29,0%, p=0,77). O bloqueio auriculoventricular completo foi a causa subjacente mais comum (38,5%). De igual modo, não se identificaram diferenças estatisticamente significativas relativas ao tempo médio de fluoroscopia (p=0,14) e volume de contraste (p=0,35) usados entre os dois grupos. A dose de radiação usada foi significativamente mais baixa com a aplicação da técnica de COP (p=0,02). Não se verificou diferença quanto à percentagem de doentes com regurgitação aórtica graus III ou IV pós-VAP entre os dois grupos (p=0,27) e não se registaram casos de oclusão coronária aguda peri-procedimento.A técnica fluoroscópica COP, embora segura e não associada a um aumento da complexidade, não reduziu significativamente a prevalência de PPMI aos 30 dias pós-VAP quando comparada à utilização da técnica angiográfica tradicional.