Altura, diâmetro e Número de Colmos de variedades de cana-de-açúcar não são influenciados por adubação potássica

A cana-de-açúcar possui grande importância econômica para o Estado de Pernambuco por ser matéria prima para produção de açúcar e álcool. Vários fatores afetam os seus parâmetros morfológicos (altura, diâmetro e número de colmos). Dentre esses, a fertilidade do solo possui papel de destaque, em especial, para os teores de potássio (K). O potássio é o nutriente exigido em maiores quantidades pela cana-de-açúcar. Essa pesquisa teve por objetivo avaliar a aplicação de doses de K sobre as características morfológicas de duas variedades de cana-de-açúcar cultivadas em sistema de sequeiro. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Carpina (EECAC/UFRPE). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em arranjo fatorial 6x2. Utilizou-se duas variedades de cana (RB 92579 e RB 962962) e seis doses de K2O (0, 25, 50, 100, 200 e 250 kg ha-1), na forma de KCl. As doses de K e a interação Dose x Variedade não influenciaram as características morfológicas de ambas as variedades (p>0,01). Houve efeito significativo (p<0,01) entre as variedades para as características morfológicas. A variedade RB962962 apresentou maior média de altura (234,46 cm) e menor média de número de plantas (72,62 plantas/5 m) em relação a variedade RB92579 (198,08 cm e 86,58 plantas/5 m). A adubação potássica não promoveu efeitos significativos nas variedades de cana-de-açúcar nas condições avaliadas. Contudo, diferenças entre as variedades foram observadas. A adubação potássica não é recomendada em solos com teores iguais ou superiores a 0,24 cmolc dm-3.