Análise da contaminação de aparelhos celulares dos profissionais de saúde em uma unidade de terapia intensiva pediátrica

Francielly Palhano Gregorio,Gilselena Kerbauy, Jéssica Heloiza Rangel Soares,Tiago Danelli, Ana Carolina Souza Lima,Renata Pires Faggion,Stefani Lino Cardin, Thilara Alessandra Oliveira, Renata Aparecida Belei,Marcia Regina Eches Perugini

The Brazilian Journal of Infectious Diseases(2022)

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摘要
Introdução: O uso de aparelhos celulares no ambiente hospitalar aumentou de forma significativa, pois facilita a comunicação entre os profissionais, além de ser usado como ferramenta de pesquisa entre outras funções. Ainda que permitam uma rápida comunicação, os celulares podem contribuir para a disseminação de microrganismos patogênicos causadores de infecções relacionadas à assistência à saúde. Objetivo: Avaliar os hábitos de higiene das mãos e de aparelhos celulares de profissionais de saúde atuantes no setor de terapia intensiva pediátrica. Método: Estudo transversal descritivo, realizado com profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva pediátrica em um hospital universitário localizado no norte do Paraná. Os dados foram coletados por meio de formulário estruturado para avaliar a frequência de uso e hábito de higienes dos aparelhos celulares dos profissionais de saúde do setor e quais os momentos de higiene das mãos. Resultados: A amostra foi composta por 12 profissionais de saúde que estavam presentes na unidade de terapia intensiva pediátrica no momento da coleta de dados, sendo todas do sexo feminino. As categorias profissionais foram representadas pela enfermagem (25,0%) e fisioterapia (25,0%), medicina (16,7%), profissionais da higiene hospitalar (16,7%) e técnicos de enfermagem (16,7%) e carga horária de trabalho predominante de 6 horas/dia (41,6%). Em relação aos motivos para uso dos celulares no ambiente hospitalar, variam desde uso para trabalho (83,3%) até entretenimento nos momentos de descanso (41,7%). Todos reconheceram que os celulares podem ser reservatórios de microrganismos e que eles contribuem para a transmissão de patógenos. Em relação aos hábitos de higiene, 83,3% garantem higienizar os celulares, 20,0% repetem o procedimento três vezes ou mais e apenas 66,7% alegam higienizar as mãos após o uso do celular. Conclusão: Este estudo mostrou que apesar da maioria dos profissionais de saúde da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica afirmar que higienizam seus celulares com frequência e reconhecerem os celulares como reservatório e veículo de transmissão de patógenos, a frequência de higiene das mãos após seu uso é muito baixa visto a importância deste procedimento na prevenção da contaminação cruzadas e infecções relacionadas à assistência à saúde. O resultado indica a necessidade de elaborar e implantar protocolos para estimular a efetiva desinfecção dos aparelhos celulares por profissionais da saúde, durante e após a jornada de trabalho.
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