A relação entre marcadores inflamatórios e depressão: uma revisão da literatura

Scire Salutis(2020)

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A depressão é uma doença psiquiátrica que está cada vez mais persistente no mundo todo. Foi descrita pela primeira vez na Antiguidade e está até hoje tendo uma grande incidência de casos. Não se sabe ao certo sua fisiopatologia, porém nota-se cada vez mais que é um mal de causa multifatorial. A partir de muitos estudos realizados, já se sabe que existe uma diminuição na quantidade de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, em relação a pacientes saudáveis. Esses neurotransmissores influenciam nossas emoções, aprendizado, humor e atenção e sua falta pode gerar o humor triste persistente. Seguindo essa lógica, estudos mais recentes demostram um aumento da quantidade de marcadores inflamatórios, como citocinas, interleucinas e PCR (proteína C-reativa), que podem atrapalhar o metabolismo de vitamina B, por exemplo, o que reduz a distribuição de serotonina, prejudicando o prognóstico de pacientes diagnosticados com transtorno depressivo. Em tais estudos, a presença exacerbada desses marcadores inflamatórios, principalmente IL-6, PCR, TNF e IL-1β, tem sido relacionada à existência de sintomas depressivos, como fadiga e sono prejudicado. Porém, em estudos contrários à teoria que relaciona a desregulação imunitária à depressão, a inflamação é explicada como fator decorrente de comportamentos associados a comorbidades relacionadas à depressão, como obesidade e doenças cardiovasculares. No que tange ao tratamento da depressão, os antidepressivos são utilizados em larga escala, sendo prescritos também para outras doenças. O uso inadequado e em excesso de tal medicamento é frequente e pode ocasionar diversos efeitos colaterais, como alta cardiotoxicidade, o que, segundo estudos, pode levar ao aumento dos marcadores inflamatórios sistêmicos, conforme o tipo de medicamento. Nesses estudos, o uso de antidepressivos tricíclicos (ADTs) resultariam em altos níveis de marcadores inflamatórios. Em contrapartida, outros estudos contrários demonstram que o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) estaria relacionado à redução dos níveis de marcadores inflamatórios. Diante dessas divergências, novos estudos são feitos, a fim de relacionar o aumento no número de marcadores inflamatórios ao desenvolvimento da depressão, que deve ser investigado para ser utilizado como biomarcador clínico para depressão, contribuindo para o diagnóstico, monitoramento, prognóstico e tratamento da doença de forma eficaz.
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