Epidemiologia e fatores de risco para mortalidade em bacteremias ocasionadas por mrsa de porto alegre, rs

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2022)

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摘要
A epidemiologia das infecções por Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) é dinâmica, havendo aumento na prevalência de MRSA ocasionando infecções adquiridas na comunidade (CA) ou relacionadas à assistência à saúde (IRAS). O objetivo deste estudo foi avaliar a epidemiologia de infecções de corrente sanguínea ocasionadas por MRSA e avaliar os fatores de risco associados a mortalidade. Estudo de coorte, realizado em um complexo hospitalar da cidade de Porto Alegre (RS), entre abril de 2014 a junho de 2018. Os isolados foram avaliados por high-throughput sequencing (tecnologia Illumina) e as informações para tipagem foram obtidas. Teste de suscetibilidade aos antimicrobianos foram realizados por disco-difusão, conforme protocolos do EUCAST e a concentração inibitória mínima para vancomicina (CIM) foi determinada por fitas de gradiente. Dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes foram obtidos através do prontuário eletrônico. Foram incluídos 91 pacientes. A média de idade foi 52,4 anos (DP +-23,1) e as comorbidades mais frequentes foram hipertensão (39,6%), diabete mellitus (37,4%) e doença cardiovascular (18,7%). A mortalidade intra-hospitalar foi de 33,0%. Não houve diferenças significativas em características epidemiológicas considerando a origem das infecções (AC x IRAS). A CIM para vancomicina variou de 0,5mg/L a 2,0mg/L com 59,3% dos isolados apresentado CIM ≥ 1,5mg/L. Um total de 29 (31,9%) isolados foram classificados como multidrogarresistente, sendo mais prevalentes entre às IRAS (p = 0,001). Considerando as sequencias tipo (ST) e complexos clonais (CC), ambos ST30 e CC30 estavam associados a infecções AC (p = 0,022 e p = 0.006). O CC5 estava associado a IRAS (p = 0,008), com todas as suas STs (ST105, ST1176, ST1635 e ST5521) estando relacionadas a IRAS. Considerando os fatores de risco para mortalidade: idade (p < 0,001), doença cardiovascular (p = 0,005) e elevado Charlson Comorbidity Index (p = 0,001) estavam associados a mortalidade na análise univariada, mas somente idade foi um de risco independente para mortalidade (IC 1.004-1.043; p = 0,017). Não foi evidenciada associação de CC, nem de características fenotípicas ou genotípicos com a mortalidade. Foi observada elevada mortalidade intra-hospitalar e estava associada com a maiores idades. Além de não haver associação entre os CC e mortalidade, foi evidenciado que o CC30 (ST30-mecIVc-PVL+) foi o clone dominante entre as infeções AC.
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